São Paulo, quinta-feira, 9 de março de 1995 |
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Técnico apóia a atitude do goleiro
WILSON BALDINI JR.
"Tenho certeza de que não se trata de um torcedor do Corinthians. A torcida tem direito de cobrar dos jogadores, mas jamais tentar desmoralizar um homem", afirmou o técnico Mário Sérgio. O meia Marcelinho falava em solidariedade. "Mexeram com ele (Ricardo Pinto), mexeu com a gente", afirmou. O centroavante Viola, que acompanhou Ricardo Pinto, disse. "Fui porque não podia deixá-lo sozinho naquele momento". Ricardo Pinto disse estar "tranquilo". "Saio aliviado, pois acho que joguei bem. Mas não vou admitir nunca sera agredido." E completou. "A torcida pode reclamar. Mas se me xingarem, irei xingar. E como me cuspiram, também fui cuspir". Mário Sérgio define o que é jogar no Parque São Jorge. "Quem não aguenta pressão, que saia". O incidente de ontem não vai interferir na escolha do Parque São Jorge como o futuro local dos jogos do Corinthians, no Campeonato Paulista. A segunda partida entre Corinthians e Operário de Várzea Grande foi alterada para dia 28 de março, no Parque São Jorge. O jogo seria dia 14, mas a diretoria corintiana pediu o adiamento. No dia seguinte (15/3), a tabela do Campeonato Paulista marca o clássico Corinthians x Santos, para o Pacaembu. O meio-campo Tupãzinho renovou o seu contrato com o Corinthians até o final do Paulista. Segundo a diretoria do clube, o jogador, que está no clube desde 90, "é o quarto salário atual do clube". Os diretores não revelaram os "três primeiros". O acordo não foi o esperado pelo jogador, que gostaria de renovar pelo período mínimo de um ano. "Alguns jogadores, como Marques, Souza e Zé Elias, fizeram contratos de dois anos. Isto seria bom porque dá mais tranquilidade para trabalhar", afirmou. Tupãzinho foi o autor do gol que deu o único título brasileiro para o Corinthians, em 90, na final contra o São Paulo. Texto Anterior: Telesp bate o Banespa na Superliga Próximo Texto: Guarani fica só no empate com América Índice |
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