São Paulo, quinta-feira, 9 de março de 1995 |
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Tendências criam armadilha nos desfiles de Caio da Rocha e Boat
ERIKA PALOMINO
Caio da Rocha acerta na primeira parte, com bem cortados vestidos claros, de concepção limpa. Os trajes pretos não tiveram a mesma sorte, com acabamento fraco e por formas de gosto duvidoso. Mais prejudicados ainda foram pelo uso excessivo de um bom recurso de cenografia que a exaustão condenou à previsibilidade: as modelos entravam puxadas sobre trilhos. Ao fim, a nova top Silene Zepter era erguida numa grua, em meio a uma nuvem de fumaça. Mas o melhor momento foi o vestido bem 40 sob corselet de PVC, prova de evolução de uma estética desenvolvida já no desfile anterior. Na Boat, muito caminho ainda para dar certo. Estruturas equivocadas e mistureba de tendências (futurismo, sintéticos, naturais, retrô) comprometeram os acertos que vêm justamente no básico. Por que o passo maior que a perna? Texto Anterior: Milão reinventa glamour do retrô à moda italiana Próximo Texto: Sequências convertem histórias em paródias Índice |
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