São Paulo, quarta-feira, de dezembro de
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TUDO PELO SOCIAL

CR

Nem todas as estatísticas sobre a mulher são negativas: a ONU informa que, entre 1970 e 1990, triplicou o número de mulheres em postos de administração e gerência nos países industrializados. Hoje, são 40% dos executivos.

O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) aproveitou o fax ao presidente Fernando Henrique Cardoso, pedindo que venha a Copenhague, para fazer lobby por seu projeto de renda mínima. Lembra, no fax, que a OIT (Organização Internacional do Trabalho) "recomenda a implementação de um imposto de renda negativo", que equivale à renda mínima.

O presidente do Malaui, Bakili Muluzi, cancelou a vinda a cúpula, alegando que seria caro demais (US$ 200 mil). Anuncia que essa verba irá para programas de combate à pobreza.

Relatório da ONG Fundo Internacional para o Desenvolvimento da Agricultura diz que o Brasil fica em sexto lugar entre os países com mais graves problemas sociais, em um estudo que abrangeu 114 nações em desenvolvimento.

A Unesco (braço da ONU para educação e cultura) reúne amanhã os seis países mais populosos do Terceiro Mundo (entre eles o Brasil) para discutir números terríveis: 70% dos adultos desses países são analfabetos e mais da metade das crianças não vai à escola.

O Movimento Mundial das Mães defendeu a remuneração para donas-de-casa. Citou exemplo da Alemanha que, há nove anos, subsidia a mãe que quiser ficar em casa para cuidar do filho até ele completar dois anos.

O Relatório sobre Desenvolvimento Humano, da ONU, versão 1995, dirá que as mulheres ocupam apenas 10,7% das cadeiras nos Parlamentos do mundo todo e só 5,5% dos postos ministeriais.

A Organização Mundial da Saúde informa: a cada minuto do dia, todos os dias do ano, duas mulheres contraem o HIV. E uma morre a cada dois minutos, diariamente.

O programa da cúpula anunciava para ontem pronunciamento do ministro brasileiro da Educação, Paulo Renato Souza. Ele só chega hoje a Copenhague.

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