São Paulo, quinta-feira, 9 de março de 1995
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Programa ajuda meninas

CLÓVIS ROSSI
DO ENVIADO ESPECIAL

Hillary Clinton, a primeira-dama norte-americana, reassumiu ontem seu papel de ativista social, ao anunciar um programa de US$ 100 milhões, ao longo dos próximos 10 anos, para projetos educacionais de meninas na África, Ásia e América Latina.
O programa, o momento e o local para o anúncio não poderiam ter sido mais adequadamente escolhidos: o plenário da Cúpula Social e o Dia Internacional da Mulher, no qual mais se lamentaram as desigualdades que a mulher enfrenta do que se comemorou a data.
Hillary ligou tudo. Disse que "não há outro fator que mais contribua para a prosperidade e a saúde a longo prazo das nações em desenvolvimento do que investir em educação para meninas e mulheres".
Depois, lembrou que mais de dois terços das crianças que jamais frequentaram escolas ou as abandonam antes de completar o curso são do sexo feminino.
Depois de uma catarata de outras estatísitcas negativas sobre a situação da mulhr, o resumo do dia coube ao secretário-geral da ONU, Boutros Boutros-Ghali: "Até que os direitos e o pleno potencial das mulheres sejam alcançados, não poderão ser obtidas soluções duradouras para os problemas sociais, econômicos e políticos mais sérios do mundo".
(CR)

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