São Paulo, sexta-feira, 17 de março de 1995 |
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Patê Caseiro coloca o Mercosul na mesa
CELSO FIORAVANTE
Foi pensando em empresas que queiram pegar uma fatia do mercado do Mercosul pela boca que Olga e Eneida desenvolveram um cardápio com pratos dos quatro países. "Como o material disponível era exíguo, foi preciso entrevistar pessoas das três colônias no Brasil. Percebemos então que alguns produtos eram utilizados de maneira totalmente diferentes nos diversos países", explica Olga. "Com este trabalho, foi possível notar como os costumes negros, índios e europeus se misturaram de maneiras diferentes na gastronomia dos países", completa. Com um bom número de receitas nas mãos, foi feita uma seleção a partir de critérios como a existência da matéria-prima no Brasil e a viabilidade dos pratos em eventos. Chegaram então a cerca de 15 receitas, como as uruguaias chipa (tortinha de farinha com geléia de tomate) e empanadas criollas (pastelzinho com carne, uva passa, ervas e alho); os argentinos carbonada criolla (cozido feito com carne de vitela, ervas, alho, abóbora e milho) e humitanchala (guisado de carne e milho servido em palha de milho); os brasileiros bolinho de Piracuí (um peixe típico do Pará) e acarajé; e a sopa paraguaya, que apesar de paraguaia, como o nome já diz, não é sopa, mas sim uma torta de queijo e cebola. CENTRO GASTRONÔMICO PATÊ CASEIRO: r. José Gonçalves de Oliveira, 111, tel. 011/820-3230, Itaim Texto Anterior: Falta de tempo leva americanos a restaurantes Próximo Texto: País perde estrelas no "Michelin 95" Índice |
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