São Paulo, domingo, 19 de março de 1995 |
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Técnico não sabe o que está caro ou muito barato
GRAZIELE DO VAL
"As diferenças são tão grandes que perco a noção do valor dos produtos", diz. Com as distorções de preços, continua o hábito de pesquisar preços, já incorporado ao dia-a-dia do consumidor na época da inflação alta. O projetista Eduardo Medeiros, 42, por exemplo, é um adepto da teoria de que produto caro deve permanecer na prateleira do supermercado. "Sou fanático por pesquisa de preços e fico atento às distorções. Outro dia, uma pêra argentina custava R$ 1,99 e a dúzia de banana, R$ 3,43. Não tive dúvida: deixei as bananas", diz. A arquiteta Suely Bissoldi, 34, conta que foi comprar uma camisa e um guarda-chuva. "A camisa custava R$ 70. Não levei. O guarda-chuva custava R$ 6,00. É uma diferença absurda", afirma. Texto Anterior: Real mantém distorções de preços na economia Próximo Texto: Como é possível salvar o Real Índice |
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