São Paulo, domingo, 19 de março de 1995
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Bolsa de NY acolhe mais papéis do exterior

DA REPORTAGEM LOCAL

Bolsa de NY acolhe mais papéis do exterior
O presidente da Bolsa de Nova York, William Donaldson, diz que nos próximos cinco anos os negócios com papéis estrangeiros na entidade deve representar 10% do total, ou US$ 400 bilhões.
Ele esteve na última semana no Brasil para convidar mais empresas públicas e privadas para negociar seus papéis na Bolsa de Nova York. Para ele, as empresas que negociam na Bolsa de Nova York conseguem também crescer os seus negócios nas congêneres locais. Isso porque há fundos de pensão norte-americanos que só podem negociar com papéis nas Bolsas dos Estados Unidos.
Ele observa, por exemplo, que a Aracruz iniciou seus negócios na Bolsa de Nova York e cresceu o volume de transações com suas ações tanto no Brasil com no exterior.
Ele observa que as ações da Aracruz movimentavam US$ 43,5 milhões na Bovespa (Bolsa paulista) em 1992. No primeiro trimestre de 1994 começaram a ser negociadas na Bolsa de Nova York (Nyse) movimentando US$ 147 milhões. No terceiro trimestre de 1994, o giro foi de US$ 175,5 milhões na Bolsa paulista e US$ 191 milhões na Bolsa de Nova York.
Nos EUA, há fundos de pensão que só podem negociar nas Bolsas locais. Os papéis estrangeiros representavam 3% do volume total em 1990 e hoje representam 5%. A expectativa é que representem 10% do volume total da Bolsa nos próximos quatro a cinco anos.
Ele achou complicada uma ação conjunta de bancos centrais para controlar o fluxo de capitais especulativos.

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