São Paulo, domingo, 19 de março de 1995
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CARTAS

"A data-base para os empregados na área de turismo foi no mês de novembro. Até hoje (2 de fevereiro), o Seetur (Sindicato dos Empregados em Empresas de Turismo do Estado de São Paulo) não tem qualquer informação sobre a reposição salarial do período. Para concluir, o atendimento telefônico no citado sindicato é de uma educação abaixo da crítica." (Neusa Maria Stranghette, São Paulo, SP)

Luiz Vecchia, presidente do Seetur, responde: "O Seetur, desde fins de agosto de 94, vem tentando, sem sucesso, negociar com o sindicato patronal. Várias tentativas de acordo foram feitas, tanto na Delegacia do Trabalho quanto no Tribunal do Trabalho. Diante dessa inconciliação, e superada a fase conciliatória, o processo seguiu seu curso e deverá, talvez nos próximos 30 dias, ser julgado. A leitora, que não é associada ao Seetur, não adquiriu o hábito de comparecer às assembléias do sindicato para colaborar com seus colegas na luta por melhores salários, inclusive daqueles que, como ela, também não comparecem. A leitora, desinformada, se quiser ser justa, deve voltar-se, isto sim, contra o abastado sindicato patronal, que não vê, por conveniência, nela e nos demais empregados das agências de turismo, capacidade profissional alguma para ganharem acima do miserável salário que ganham. Finalmente, não temos o menor precedente que nos leve a acreditar na informação de que a leitora tenha sido deseducadamente atendida ao telefonar para o sindicato. Estamos prontos a pedir desculpas e esclarecer o assunto."

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