São Paulo, domingo, 19 de março de 1995
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Custo de condomínio aumenta 5,7% em SP

DA REDAÇÃO

As taxas de condomínio na cidade de São Paulo registraram aumento bem acima da inflação no mês de fevereiro.
Segundo pesquisa do Datafolha, realizada junto a 500 condomínios e cuja tabela de preços médios Imóveis publica a partir de hoje (pág. 10-4), a variação dos preços médios de condomínio ficou em 5,7%, enquanto o IPC-r/IBGE foi de 0,99% no mesmo período.
A maior variação registrada foi de 26,5%, em condomínios com unidades de três quartos, em prédios com mais de 48 apartamentos e infra-estrutura do padrão B.
Em março, o preço médio de condomínio para esse tipo de imóvel é de R$ 148,10.
A única variação negativa da pesquisa (-1,2%) foi verificada nos apartamentos de um dormitório, em prédios com até 23 unidades e infra-estrutura do padrão B.
Esse tipo de apartamento também registra o menor valor médio de condomínio na cidade de São Paulo: R$ 42,50 em março.
As taxas de condomínio mais altas são de unidades com mais de três dormitórios, em prédios com infra-estrutura do padrão A.
Nesses casos, o valor médio este mês é de R$ 262,70, segundo a pesquisa. A variação, em relação a fevereiro, foi de 5,2%.
A divisão dos dados da pesquisa é feita de acordo com o número de quartos dos apartamentos, além de considerar a infra-estrutura e a quantidade total de unidades existentes no condomínio.
A tabela com preços médios e variações em relação ao levantamento do mês anterior é aberta pelo tipo (número de quartos), que representa o dado mais importantes na definição dos preços do condomínio. Quanto maior o número de dormitórios, maior é o custo.
O Datafolha criou os padrões A e B para a classificação da infra-estrutura do prédio.
Um condomínio se enquadra no padrão A quando conta com mais de dois elevadores ou jardim e guarita.
O padrão B é usado para qualquer combinação diferente da definição do padrão A, por exemplo, um prédio com um elevador, playground e churrasqueira.

Os levantamentos para a pesquisa de preços médios de condomínios residenciais na cidade de São Paulo foram feitos na primeira semana de fevereiro e na primeira semana de março. Esse estudo é uma realização do Datafolha, sob a direção dos sociólogos Antonio Manuel Teixeira Mendes e Gustavo Venturi, tendo como assistente de planejamento e análise a estatística Karla Mendes. O planejamento da amostra foi feito por Terezinha Peret e o processamento dos dados por José Reinaldo Riscal. A coordenação geral dos trabalhos ficou a cargo de Marlene Peret, auxiliada por Sílvio J. Fernandes.
LEIA MAIS
sobre condomínios às págs. 10-3, 10-4 e 10-9

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