São Paulo, terça-feira, 21 de março de 1995 |
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Movimento pró-Billings quer tombar nascentes
VICTOR AGOSTINHO
No total, são 60 km2 de área. Segundo Carlos Alberto Hailer Bocuhy, coordenador do movimento, a idéia do tombamento é preservar a água e a área de manancial, que vem sendo invadida nos últimos anos. A represa Billings, quando cheia, armazena 1,3 trilhão de litros de água e é o maior reservatório da segunda maior região metropolitana do mundo. José Carlos Ribeiro de Almeida, presidente do Condephaat (órgão que cuida do patrimônio histórico estadual), disse ontem que o pedido de tombamento é "possível e até interessante". Mas Almeida lembra que o Condephaat "não tem gente para estudar o tombamento e nem, muito menos, para fiscalizar a área". Na opinião de Almeida, esse tombamento, se for viabilizado, corre o risco de ficar só no papel. Poluição A água poluída dos rios Pinheiros e Tietê, quando existe risco de alagamento na cidade de São Paulo, é bombeada para a Billings. O presidente do MDV (Movimento em Defesa da Vida), Virgílio Alcides de Farias, afirmou que a água da represa está escura. "Ela estava clara e agora mudou de aparência. Isso nos preocupa, porque faz imaginar que o bombeamento está sendo feito sem critérios." O secretário estadual do Meio Ambiente, Fábio Feldmann, determinou que o bombeamento seja regulado diretamente pela secretaria. Atualmente é a Eletropaulo quem aciona a operação. Colaborou Folha ABC Texto Anterior: Grávida de 9 meses morre atropelada Próximo Texto: ONU cria Dia Mundial da Água Índice |
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