São Paulo, segunda-feira, 27 de março de 1995
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Câmara decide amanhã divisão de emenda

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara decide amanhã em quantas emendas será dividido o "emendão" do governo que trata da reforma na Previdência. Três propostas são negociadas.
(leia caderno especial Tempo de Reformas, nesta edição).
A proposta do governo, apresentada pelo presidente da CCJ, deputado Roberto Magalhães (PFL-PE), divide o "emendão" em quatro. A proposta do PSB, com apoio do PT e do PDT, também prevê a divisão em quatro.
A terceira, do deputado Nilson Gibson (PMN- PE), propõe três partes. A divisão do governo retira do original a proposta de quebra de sigilo bancário dos devedores da Previdência.
Novos prazos começarão a correr depois que a CCJ decidir como ficará cada emenda. Desmembrada, a emenda volta à Mesa da Câmara e depois à comissão.
Só então começa a contar o prazo de cinco sessões ordinárias da Câmara para a apresentação do parecer e votação da admissibilidade (aceitação ou não da emenda).
Aprovada a admissibilidade, é formada uma comissão para analisar o conteúdo. A comissão tem 40 sessões ordinárias para votar a proposta. A Câmara marcou cinco sessões ordinárias por semana.
Aprovada, a proposta é votada em dois turnos no plenário e, depois, enviada ao Senado, onde segue uma tramitação semelhante.
Ameaça de morte
O ministro da Previdência, Reinhold Stephanes, está recebendo cartas com ameaças de morte devido à proposta de reforma do sistema previdenciário. Ele afirmou ontem que as duas últimas cartas vieram de Minas Gerais.
Ele disse que não está tomando nenhuma precaução adicional.

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