São Paulo, segunda-feira, 27 de março de 1995 |
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Negociação emperra em governadores
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA A conclusão da emenda constitucional sobre o sistema tributário está emperrada numa negociação com os governadores sobre a partilha do imposto que susbstituirá o ICMS e o IPI.O governador de Minas Gerais, Eduardo Azeredo (PSDB), revelou à Folha que o governo vai esperar estudos mais aprofundados sobre o desempenho da arrecadação dos dois impostos, dentro da nova conjuntura econômica estabelecida pelo Plano Real. "Não avançamos muito na questão", disse Azeredo, referindo-se às últimas negociação. Segundo o governador de Minas, é preciso acompanhar "por mais dois ou três meses" os volumes arrecadados. A idéia é fazer com que a partilha da receita gerada pelo novo imposto preserve a atual correlação entre o volume de IPI e o de ICMS, informam integrantes da equipe econômica. Teoricamente, o governo federal poderia propor logo a fusão dos dois impostos, deixando para a lei complementar a questão da partilha. Até chegou-se a pensar nisto. Porém, tanto os técnicos da equipe econômica quanto o governador Azeredo reconhecem que, politicamente, sem a definição prévia da partilha, a aprovação da reforma é inviável. Texto Anterior: OS TRIBUTOS EM TRÊS TEMPOS Próximo Texto: Governo deixa para o Congresso iniciativa de propor reforma política Índice |
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