São Paulo, segunda-feira, 27 de março de 1995 |
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Mudanças podem atrair para o país investimentos de até US$ 6 bilhões
ANTONIO CARLOS SEIDL
A estimativa é de Henrique de Campos Meirelles, primeiro presidente brasileiro do Banco de Boston, que também preside a Câmara Americana de Comércio de São Paulo. "Na pior das hipóteses, o país receberá US$ 4 bilhões com a aprovação das reformas da ordem econômica e a retomada das privatizações", avalia. Para Meirelles, o artigo 171 da Constituição é "uma agressão ao bom senso", por discriminar os capitais pela sua origem. David Ivy, presidente da Câmara das Câmaras Americanas de Comércio na América Latina, diz que a aprovação da proposta do governo para a reforma da ordem econômica é "fundamental" para atrair o capital de risco das multinacionais para o Brasil. Werner Karl Ross, presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de São Paulo, considera "indispensável" o desmanche das barreiras constitucionais ao capital estrangeiro. A Fiesp, principal reduto do empresariado nacional, concorda com os representantes no país das empresas de capital estrangeiro. O presidente da Fiesp, Carlos Eduardo Moreira Ferreira, acredita que os recursos internos, públicos ou privados, não são suficientes para garantir a retomada do desenvolvimento econômico do país. Texto Anterior: MONOPÓLIO Próximo Texto: Fim dos monopólios encontra restrições Índice |
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