São Paulo, segunda-feira, 27 de março de 1995 |
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ATRIZ Jodie Foster A favor: Popularíssima, respeitadérrima, poderosa — e tão jovem! Além do mais, papel sob medida: mulher selvagem, fazendo língua desconhecida. Melhor que isso, só muda. Contra: O filme não foi lá muito bem nem de crítica nem de público. E ela já tem uma coleção de estatuetas em casa. Jessica Lange A favor: Respeitada, bela carreira. E o filme tem todos os apelos sentimentais: o diretor (Tony Richardson) morreu, a produtora (Orion) abriu falência. Seria o beau geste da Academia nesta categoria. Contra: O filme foi um fracasso na bilheteria, e poucos acadêmicos viram. Susan Sarandon A favor: Indicada três vezes, jamais ganhou. Está na hora. E foi uma bela performance. Contra: O filme —"O Cliente"— não era dramático o suficiente. E Susan é uma novaiorquina, alheia a Hollywood — e politicamente engajada demais para o gosto da casa. Winona Ryder A favor: Sangue novo na indústria. Os críticos a adoram. Contra: Jovem demais — uma Jodie Foster de cada vez, por favor. Miranda Richardson A favor: É inglesa, algo que, como Emma Thompson sabe, a Academia venera. Contra: Quase ninguém viu o filme, "Tom & Viv". Texto Anterior: DIRETOR Próximo Texto: Hollywood volta à era da grande indústria Índice |
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