São Paulo, domingo, 9 de abril de 1995
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Operado não sentia dor no peito

JAIRO BOUER
ESPECIAL PARA A FOLHA

Na última quarta, o engenheiro civil José Antônio Vieira, 40, passou a manhã realizando seu segundo exame de medicina nuclear para avaliar o desempenho do seu coração. Vieira, que mora em Joinville (Santa Catarina), teve um infarto em agosto do ano passado.
"Não fumava e não levava vida sedentária. Meu pai e meu irmão já tinham tido infartos e o nível do meu colesterol estava muito alto."
Após disputar uma série de partidas de paddle-tênis, o engenheiro teve um desmaio e foi levado a um hospital. Não sentiu dor no peito.
Os médicos diagnosticaram o infarto e tentaram desobstruir, sem sucesso, suas artérias coronárias.
Alguns meses depois, Vieira veio para São Paulo para realizar uma avaliação da irrigação do seu coração com medicina nuclear.
O exame mostrou que a irrigação estava precária (havia risco de outro infarto) e que ele precisava fazer um cateterismo.
"Fui operado e tive que colocar três pontes de safena e uma de mamária (cirurgias que normalizam a irrigação cardíaca)".
Na semana passada, Vieira fez o primeiro controle. Em vez de realizar novamente um exame como o cateterismo, a simples injeção de marcadores radioativos forneceu uma imagem satisfatória do seu coração.(JB)

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