São Paulo, quinta-feira, 13 de abril de 1995
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Viajante se rende ao exotismo de Myanma

CLAUDIO WAKAHARA
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Suspensa no tempo em meio ao calor de suas planícies, Myanma, país do Sudeste Asiático antes chamado de Birmânia, revela-se ao visitante ocidental como uma simbiose da cultura original birmanesa com duas das maiores culturas da Ásia, a hindu e a chinesa.
Colônia britânica até 1947, suas cidades são uma babel de repertórios arquitetônicos, musicais e imagéticos onde Oriente e Ocidente se mimetizam à paisagem sem perderem suas identidades originais.
Pagodes revestidos de ouro, templos e monastérios budistas construídos em cavernas ou no topo de montanhas absorverão ao êxtase o incauto viajante.
Ritos que se realizam em tendas durante a noite, danças de uma geometria intrincada e povos de variadas etnias que habitam lagos e montanhas dificilmente acessíveis desfiam-se em turbilhões de cores, aromas e imagens.
Navegadores portugueses que visitaram o Oriente atingiram as costas birmanesas em 1527.
Eles relatam o profundo estranhamento que lhes causava essa terra repleta de ambientes fantásticos, raríssimas especiarias e costumes muito diversos dos europeus.
Tal sensação ainda há de provar aquele que se aventure, às portas do século 21, pelas paragens singulares de Myanma.

LEIA MAIS
Sobre Myanma nas págs. 6-11 a 6-13.

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