São Paulo, quinta-feira, 13 de abril de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Sítio arqueológico de Pagan abriga 2.000 templos

CLAUDIO WAKAHARA
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Pagan, primeira capital do império birmanês, forma seguramente um dos conjuntos arqueológicos mais importantes do Sudeste Asiático.
Localizado ao longo de uma planície na margem esquerda do rio Irrawaddy, o complexo arqueológico de Pagan abrange um conjunto de cerca de 2.000 pagodes.
Os templos foram construídos em pedra e adobe entre os anos de 1044 e 1287, ano da invasão da cidade pelo exército mongol de Kublai Khan e de seu consequente abandono.
O estado de conservação dos monumentos varia imensamente, tendo sido agravado pelo terremoto ocorrido na região em 1975.
Nessa ocasião muitas das estruturas menores ruíram e alguns dos templos maiores sofreram danos rapidamente reparados com métodos tradicionais e verbas fornecidas pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura).
A forma arquitetônica mais utilizada é a da "stupa", estrutura sólida em forma de sino construída para a proteção e preservação de relíquias.
Os templos birmaneses são, na maior parte dos casos, revoluções ou desenvolvimentos geométricos realizados a partir do formato da base da "stupa".
A ornamentação interna das edificações se constitui, na maioria das vezes, em uma pintura mural que recobre todos os limites internos da edificação.
Notadamente influenciados pela pintura chinesa, esses murais mesclam temas hindus e birmaneses, religiosos e pagãos.
A maioria dos hotéis e restaurantes da região se concentra na vila de Pagan, na área da zona arqueológica. Aí podem ser alugados carros, charretes e bicicletas para a visitação dos templos.
(CW)

Texto Anterior: Capital desconhece agitação do Ocidente
Próximo Texto: População do país cultua 37 espíritos
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.