São Paulo, sábado, 15 de abril de 1995 |
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"Para mim é um paraíso"
DA REPORTAGEM LOCAL Maria José Barbosa de Souza, 41, está nos dois lados da campanha contra a fome da Igreja Universal.Moradora da Vila Pantanal (zona leste de São Paulo), ela recebeu alimentos doados pela igreja logo depois da enchente que atingiu a favela, em março. Também é um dos chamados obreiros que saem pelas ruas vendendo "buttons" da campanha. Em um mês, Maria José acredita que vendeu 50 "buttons", a R$ 1,00 cada. O dinheiro é entregue ao pastor de sua igreja, perto da Vila Pantanal. Ele tem a função de repassar os recursos à ABC. Um dos "buttons" está colado na geladeira da casa de sua filha Maria da Conceição, 19, com quem Maria José mora. Ao lado da inscrição "Movimento Brasil 2000 - Futuro Sem Fome" está escrito "eu participei". Maria José se converteu à Universal há pouco mais de três anos. "Lá (a igreja) para mim é o paraíso", diz. Pernambucana, veio para São Paulo há oito anos atrás de um homem pelo qual se apaixonou. Aqui, descobriu que ele era casado. Trabalhou como doméstica, sofreu com a falta de dinheiro e com "a humilhação do aluguel", ficava sempre doente. Maria José diz que sua vida melhorou depois que passou a frequentar a igreja. Texto Anterior: Culto reúne 40 mil em estádio de Taguatinga Próximo Texto: Projeto inclui anticoncepção Índice |
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