São Paulo, segunda-feira, 17 de abril de 1995 |
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Fuso horário e calor 'derrubam' seleção
RICARDO SETYON
O fuso (seis horas adiante em relação ao horário oficial de Brasília) tem atrapalhado a rotina da delegação brasileira. Os jogadores têm acordado por volta de 5h (11h, horário de Brasília). Por acordarem cedo, sentem sono durante o dia. Muitos vão dormir logo depois do jantar. A adaptação ao fuso foi prejudicada pela "viagem maratônica", nas palavras do atacante Caio. A delegação brasileira partiu de São Paulo e passou pelas seguintes localidades em sua viagem ao Qatar: Rio de Janeiro, Madri, Amsterdã e Bahrein. Houve um pernoite em Amsterdã, capital da Holanda, além de várias horas de espera nos aeroportos. "Foi uma maluquice. Nunca saí e entrei em tantos aviões e aeroportos em tão pouco tempo", afirmou à Folha o meio-campista Gláucio. O roteiro da viagem foi programado pela Fifa (entidade máxima do futebol mundial), que pagou as passagens aéreas. Além do cansaço provocado pela viagem e pelo fuso horário, os jogadores estão sofrendo também com o calor. Ontem mesmo, a temperatura em Doha, capital, chegou a 45 graus Celsius. O calor já é forte nas primeiras horas do dia. Isso tem dificultado os treinamentos físicos e até mesmo a preparação tática da equipe. Os jogadores dizem sentir "moleza". Foi preciso amenizar os treinos para evitar uma queda de rendimento dos jogadores durante as partidas. NA TV Brasil x Austrália, ao vivo às 11h15, na Bandeirantes Texto Anterior: Palmeiras joga sem frescuras nem deboche Próximo Texto: Chile empata com Burundi Índice |
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