São Paulo, quarta-feira, 19 de abril de 1995
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Reabertura divide setor

DA REPORTAGEM LOCAL; DA AGÊNCIA FOLHA

A reabertura do crédito rural dividiu as opiniões das lideranças rurais. Para Dick Carlos de Geus, presidente da Ocepar (Organização das Cooperativas do Paraná), a medida é inócua.
"Era preferível sofrermos mais um pouco com a suspensão dos financiamentos até que o governo apresentasse uma solução definitiva para o problema da TR", afirma Geus.
O assessor da presidência da Fecotrigo (Federação das Cooperativas de Trigo e Soja do Rio Grande do Sul), Paulo Roberto da Silva, diz que a entidade recebeu com surpresa a notícia.
"Esperávamos que o Banco do Brasil reabrisse os empréstimos com correção pela TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo). Essa taxa também tem custo alto, mas é 50% menor que a TR".
Roberto Rodrigues, presidente da SRB (Sociedade Rural Brasileira), acha que a reabertura é importante.
"Isso significa que o governo tem uma solução na prateleira para a correção dos financiamentos agrícolas", afirma Rodrigues.
O assessor da Faep (Federação da Agricultura do Estado do Paraná), Carlos Augusto Albuquerque, disse que a reabertura do crédito rural vai movimentar novamente o mercado do milho no Estado. "O mercado está parado desde que o governo federal anunciou a suspensão do crédito", afirmou.

Colaborou a Agência Folha

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