São Paulo, quarta-feira, 19 de abril de 1995
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Brasil quer ONU dedicada ao social

CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
DO ENVIADO ESPECIAL A NOVA YORK

O Brasil quer que a Organização das Nações Unidas (ONU) dedique mais de seus esforços na promoção do desenvolvimento. O secretário-geral da ONU, Boutros-Boutros Ghali, concorda com essa linha. FHC e Boutros Ghali conversaram durante cerca de 30 minutos na sede da ONU sobre problemas da entidade e suas perspectivas.
Cardoso falou sobre a reforma da Carta da ONU e a necessidade de ajustes, em especial na composição do Conselho de Segurança, para torná-lo mais representativo da distribuição do poder no mundo após a Guerra Fria.
O Brasil defende a tese de que o Conselho de Segurança, órgão de maior importância política da ONU, amplie o número de seus membros permanentes dos atuais cinco para dez, e que ele seja um dos novos integrantes.
Embora o presidente tenha pedido a opinião de Boutros Ghali sobre o assunto, o secretário-geral nada falou a respeito. O ministro das Relações Exteriores, Luiz Fernando Lampreia, considerou natural a omissão do secretário-geral por este ser um tema político.
(CELS)

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