São Paulo, segunda-feira, 24 de abril de 1995 |
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Torcedor leva tiro e morre
RÉGIS ANDAKU
Anderson e outros torcedores do São Paulo estavam na estrada do Guarapiranga (zona sul), altura do número 1.000, esperando ônibus para ir ao Pacaembu. Outro ônibus, fretado por torcedores palmeirenses, parou perto da torcida do São Paulo e começou a provocar. Segundo informações obtidas por policiais do 102º DP (Socorro), dois torcedores palmeirenses desceram do ônibus atirando contra os são-paulinos. Anderson levou um tiro na cabeça, foi levado ao Pronto Socorro da Zona Sul, em Santo Amaro, mas quando deu entrada, por volta de 15h, já estava morto. Nenhum torcedor envolvido no caso foi detido pela polícia. No bairro de Ermelino Matarazzo (zona leste), a polícia deteve 50 torcedores palmeirenses que iam para o Pacaembu. O ônibus, fretado pela torcida uniformizada Mancha Verde, seguia pela avenida Imperador pegando palmeirenses. Em uma parada, foram abordados por cinco pessoas (três estariam usando a camisa da Gaviões da Fiel, torcida do Corinthians) que começaram a atirar. Dois palmeirenses foram feridos na perna. O motorista do ônibus, assustado, seguiu para o 24º DP (Distrito Policial). Os policias, ao revistarem o veículo, acharam seis bombas caseiras e um revólver calibre 22. Os 50 palmeirenses que estavam no ônibus foram detidos para identificação. Antes disso, às 13h30, torcedores do São Paulo apedrejaram um ônibus de linha municipal na altura do número 800 da avenida Pacaembu (zona oeste). Maria Mendes, 58, e Sueli Francisca, 40, feridas levemente no ônibus, foram encaminhadas ao setor de ortopedia do Hospital das Clínicas. Texto Anterior: Só São Paulo quis vencer Próximo Texto: Ponte vence, mas segue como última colocada Índice |
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