São Paulo, sábado, 20 de maio de 1995
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Programa tenta reduzir malária pela metade

DA AGÊNCIA FOLHA EM BELÉM

O Ministério da Saúde pretende reduzir em 50% a incidência da malária na Amazônia nos próximos dois anos com a criação de um programa integrado de combate à doença.
Por determinação do ministro Adib Jatene, o combate à malária será considerado prioritário, devido ao aumento de 15% no número de casos de 1993 para 1994.
O chefe da Gerência Técnica de Combate à Malária do ministério, Agostinho Marques, afirmou que o principal objetivo é evitar a mortalidade por malária.
A Fundação Nacional de Saúde não dispõe de levantamentos sobre o número de vítimas fatais da doença, especialmente na Amazônia, onde ocorrem cerca de 90% dos casos.
O novo programa, de acordo com técnicos do Ministério da Saúde, vai incluir obras de saneamento básico nos 149 municípios da Amazônia, considerados áreas de risco. Nesses municípios -onde vivem cerca de 3,9 milhões de habitantes-, ocorreram 481.140 dos 567.394 casos registrados no país em 94, segundo o ministério.
Os principais sintomas da malária são febre alta e dores no corpo. A transmissão ocorre por meio da picada do mosquito Anófeles.

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