São Paulo, sábado, 27 de maio de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Porta-voz pede que categoria volte ao trabalho

SILVANA DE FREITAS
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O porta-voz da Presidência, Sérgio Amaral, alegou ontem ``transtornos para a população e o gasto de centenas de milhões de dólares" provocados pela greve dos petroleiros para reiterar o apelo do presidente Fernando Henrique de retorno ao trabalho.
``A Justiça disse pela segunda vez qual é o seu julgamento. Agora, só nos resta a todos obedecer", disse. Ele reafirmou que o governo condiciona a abertura de negociações ao fim da paralisação.
``As portas do diálogo e do entendimento estão abertas tão logo se normalizem as relações."
Falando em nome de FHC, ele não quis comentar a decisão do TST, que reafirmou a ilegalidade da greve. Amaral voltou a considerar sem validade o acordo assinado pelo governo Itamar.
``A Justiça se pronunciou hoje pela segunda vez sobre a greve dos petroleiros. É a Justiça que tem a competência para dizer se a greve é justa ou injusta, se houve acordo anterior ou se não houve acordo anterior sobre a questão".
FHC fez o apelo de volta ao trabalho na manhã de ontem, em viagem a Apucarana (PR), e orientou o porta-voz a reafirmar o apelo no final da tarde.

Texto Anterior: Presidente pede o fim da greve para negociar
Próximo Texto: Falta álcool e diesel em 30% dos postos
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.