São Paulo, sábado, 27 de maio de 1995 |
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Novo esquema de segurança deixa CUT a 4 quilômetros do presidente
JOSÉ MASCHIO; JOÃO BATISTA NATALI
Um grupo de militantes da Força Sindical, com sete bandeiras da entidade e três faixas de apoio às reformas, foi liberado pela segurança da Presidência da República para participar da inauguração. Segundo Yuri German, dirigente da Força Sindical no Paraná, a participação na inauguração foi acertada ``diretamente com o Cerimonial do governo paranaense e com a Prefeitura de Apucarana". A presença da Força Sindical na inauguração foi reforçada por Enilson Soares, o Alemão, liderança nacional da entidade. Distantes quatro quilômetros da vila, manifestantes da CUT (50, segundo a PM) protestavam na BR-369, que dá acesso ao Contorno Sul de Apucarana e à vila rural. Os cutistas eram diretores dos sindicatos de bancários de Apucarana, Paranavaí e Londrina, além de servidores públicos de Maringá. Junto ao grupo, oito integrantes do PDT, com uma bandeira do partido e faixas criticando o governador Jaime Lerner e as reformas constitucionais propostas por FHC, também protestavam. Para impedir o acesso dos manifestantes contrários a FHC, a Polícia Militar, com 120 homens, isolou o acesso ao Contorno Sul e à vila rural das 7h às 13h de ontem. Segundo o tenente do 10º Batalhão da PM de Apucarana, José Augusto Mildenberger Jr., a interdição da área atingiu também moradores e as empresas da área. A Polícia Federal da Paraíba começa na próxima semana a ouvir as pessoas que viram manifestantes jogarem pedras no ônibus que conduzia o presidente Fernando Henrique Cardoso em Campina Grande, na semana passada. A Agência Folha apurou que os suspeitos são Evilásio Dantas da Silva, presidente do Sindicato do Judiciário Federal, e David Lobão, diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Ensino Privado da Paraíba. Ambos são filiados à CUT. O presidente da CUT, Hamurabi Duarte, disse que a PF está fazendo ``terrorismo": ``Se a PF tem as provas, que as apresente. Assim que a polícia tiver um fato concreto, nos posicionaremos, porque qualquer pessoa que estava nas manifestações é suspeita". (José Maschioe João Batista Natali) Colaborou a Agência Folha, em João Pessoa Texto Anterior: Equipe ainda estuda proposta Próximo Texto: Amway retira ação contra Bandeirantes Índice |
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