São Paulo, sábado, 27 de maio de 1995 |
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Obra pode criar quadro de infecção hospitalar
VICTOR AGOSTINHO
A afirmação é do vereador Adriano Diogo, baseada em denúncias de funcionários do hospital que pediram para não ser identificados. Os dois principais focos de infecção, segundo o vereador, estão no segundo andar e no subsolo do prédio. Como a área de isolamento para doenças contagiosas, no quarto andar, está interditada, os pacientes foram alojados no segundo andar, próximos a outros que estão sendo tratados na policlínica do hospital. No subsolo, ainda de acordo com o vereador, o problema é que as roupas esterilizadas que saem da lavanderia estão sendo transportadas pela mesma rota por onde passam os cadáveres. ``É uma bagunça", diz Diogo. O diretor-geral do hospital, Humberto Souza de Pinho, negou que exista possibilidade de contágio para as crianças que ficam no segundo andar do prédio. ``Não há risco de contaminação dos demais pacientes. Nós temos uma comissão contra infecção hospitalar muito atuante", disse. Quanto ao problema da lavanderia e dos cadáveres, Pinho lamentou: ``É inaceitável. Tenho feito tudo para evitar isso, mas sei que acontece". Segundo o diretor, a melhor forma de evitar que mortos e roupa esterilizada sejam transportados pelo mesmo corredor é fazer uma reforma no prédio. Pinho afirma que já existe um estudo de reforma que vai impedir essa possibilidade de contágio. (VA) Texto Anterior: Equipamentos de R$ 300 mil 'encalham' em hospital Próximo Texto: Governo estuda atendimento a vítima de cobra Índice |
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