São Paulo, sábado, 27 de maio de 1995
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Falta de gabinetes provocou reforma

CLAUDIO AUGUSTO
DA REPORTAGEM LOCAL

A primeira vez que se falou em reforma da Câmara Municipal foi em 1989, quando a Casa era dirigida pelo então vereador Eduardo Suplicy (PT).
Ele decidiu reformar o prédio porque o número de vereadores havia aumentado: de 33 para 53.
Em março de 1989, um princípio de incêndio levou os vereadores a considerar a ampliação da reforma para melhorar a segurança.
Somente em março de 1990 o Contru (Departamento do Controle do Uso de Imóveis) e o Corpo de Bombeiros aprovaram o projeto.
A empresa Ricardo Pappa Projetos e Construções Ltda venceu a concorrência e começou a fazer a reforma.
Mas o contrato, de US$ 4,4 milhões, foi rescindido no fim de 1991. A empresa alegou que, em função do Plano Collor, não tinha capacidade financeira para prosseguir a reforma.
A Ricardo Pappa recebeu cerca de US$ 700 mil pelos serviços realizados no prédio.
Cupins
No fim do ano passado, o Contru interditou o plenário principal da Câmara por causa de um ataque de cupins. As sessões estão acontecendo em um auditório.
O consórcio Villanova/Dinapav está recuperando o plenário. Mas o TCM (Tribunal de Contas do Município) quer a realização de uma outra concorrência para as obras.

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