São Paulo, quarta-feira, 31 de maio de 1995 |
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Pink Floyd repete fórmulas em novo caça-níquel duplo e ao vivo
LUIZ ANTÔNIO RYFF
``P.u.l.s.e." cheira a caça-níquel. Até porque, entre os dois álbuns, apenas um disco de estúdio foi gravado: ``The Division Bell". O lançamento mundial é amanhã, com a gravadora mandando para as lojas uma edição limitada -a capa tem textura diferente e uma luzinha vermelha que pisca. A única justificativa para ``P.u.l.s.e." é que ele traz a versão integral, ao vivo, de ``Dark Side of the Moon", o álbum mais conhecido do grupo e que vendeu 28 milhões de cópias no mundo. Além disso e dos maiores sucessos, há algumas versões de músicas dispensáveis do ``The Division Bells" e ``Astronomy Domine", composta por Syd Barrett, líder da fase inicial da banda. O som do Pink Floyd continua ``viajante" -ou lisérgico, como preferem alguns. Em certa dimensão, Pink Floyd se assemelha a Roberto Carlos. Tem gente que venera, tem gente que não suporta, mas sempre vende milhões. Com ``P.u.l.s.e." não será diferente. Disco: Pulse Artista: Pink Floyd Quanto: R$ 45 Texto Anterior: Arnaldo traz `Ninguém' ao Sesc Pompéia Próximo Texto: Terence Trent D'Arby merece os elogios atrasados por novo álbum Índice |
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