São Paulo, sexta-feira, 2 de junho de 1995
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Petroleiro diz que sofreu atentado

DA AGÊNCIA FOLHA EM SANTOS; DA FOLHA ABCD

O petroleiro Cervantes Gonçalves Ayres, 44, operador do terminal de São Caetano (SP) da Petrobrás, acusou ontem ``um grupo isolado de grevistas da região" de ter jogado uma bomba em sua casa, em São Vicente (SP). Mas ele não revelou o nome dos suspeitos.
Ayres disse que o ``atentado" teria sido uma represália contra a sua decisão de voltar ao trabalho na última terça-feira. A bomba foi jogada às 2h40 de ontem e não feriu ninguém. Ayres disse que hoje iria registrar queixa na polícia.
Entre 87 e 91, Ayres foi diretor do Sindipetro de Paranaguá (PR), ligado à CUT. Desde 92 ele não atua no sindicato.
``Não posso acusar ninguém, mas tenho uma relação de suspeitos, que está com o meu advogado", disse Ayres, que trabalha há 17 anos na Petrobrás.
Ele disse que antes da bomba recebeu três telefonemas de madrugada com ameaças de morte.
Em Cubatão, o petroleiro Ricardo Gama, 35, registrou queixa na polícia por ter sido agredido por um funcionário da Petrobrás. Ele disse que levou um soco no rosto ao tentar voltar ao trabalho.

Colaborou a Folha ABCD

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