São Paulo, terça-feira, 6 de junho de 1995 |
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Preço de remédios aumenta hoje
DA FT; DA REDAÇÃO Os remédios terão reajuste de 12,36% em dois meses, sendo 6% -em média- neste mês e o restante em julho.O reajuste, definido na semana passada em reunião entre o secretário de Acompanhamento de Preços do Ministério da Fazenda, José Milton Dallari, e representantes da indústria farmacêutica, vigora a partir de hoje. As farmácias receberam ontem a nova lista de preços dos laboratórios. Segundo a assessoria de imprensa da Abifarma (Associação Brasileira da Indústria Farmacêutica), o reajuste de 12,36% ficou abaixo do aumento de custos da indústria farmacêutica e da inflação medida pelo IPC-r (Índice de Preços ao Consumidor em real). ``O aumento de custos da indústria desde a implantação do Plano Real foi, em média, de 16,81%. O IPC-r acumulado até maio foi de 33,86%", informou a Abifarma. Segundo a entidade, no Brasil são comercializados cerca de 4.000 tipos de remédios, em 8.000 apresentações (cápsulas, líquidos etc.). A inflação acumulada no Plano Real em São Paulo chega a 28,88%, segundo a pesquisa da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Habitação lidera com 51,26%, vindo a seguir educação (39,06%), saúde (33,76%), alimentação (24,29%), despesas pessoais (21,22%), vestuário (14,04%) e transportes (12,48%). Os gastos com remédios se mantiveram estáveis -apenas 0,16% de reajuste. Os dados acumulados do ano mostram inflação de 8,94%. Esta taxa se deve a habitação (18,38%), educação (35,22%), saúde (14,84%) e vestuário (10,23%). Já os alimentos acumulam queda de 0,03% no período. Colaborou a Redação Texto Anterior: Índice de maio é de 1,97%, segundo a Fipe Próximo Texto: Vendas a prazo começam a perder o fôlego Índice |
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