São Paulo, sábado, 10 de junho de 1995 |
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Bomba! Bomba! Penicídio em Bauru!
JOSÉ SIMÃO
Aí corri pra minha empregada: ``Uma mulher em Bauru cortou o pingolim do marido porque ele não queria transar e foi liberada por R$ 30". ``Bem feito! No dia do pagamento vou sair por aí cortando uns." Rarará! Liberada por R$ 30! O preço de um bauru! Moral do penicídio: quem tem, tem medo! E a grande manchete do dia. Diário Popular: ``Comércio aceita rolar dívida de todo mundo". Oba! Adorei o todo mundo! E a pérola da dona Pizza Hut em Fortaleza: ``O clientelismo tá em decadência no Brasil". Tá sim, vide a foto do marido com a bancada ruralista. Loyola do BC sobre a sua empresa: ``A MCM não é empresa de lobby (ah, sim), mas de consultoria (ah, sei). Se tratasse de lobby eu não aceitaria o trabalho". Ah, bom! Rarará! E o pai do Matinas contou que quando estudante costumava frequentar programas de auditório nas rádios. E aí sortearam uma vitrola prum tal de seu José do público. E o locutor: ``Seu José, o senhor acabou de ganhar uma vitrola mas antes tem que responder o que o senhor mais gosta na vida. Mas não se esqueça que o patrocínio é da Duchen". ``Posso falar?", perguntou o seu José. ``Claro, seu José. Mas não se esqueça que a vitrola é patrocinada pela Duchen. Duchen, seu José." ``Posso falar?" ``Claro, seu José. Mas não se esqueça que estamos ao vivo e que esses momentos maravilhosos são patrocinados pela Duchen. DUCHEN, seu José! E então o que o senhor mais gosta na vida?" ``Xoxota!", respondeu o seu José. Rarará! Assinado Macaco Simão. Nóis sofre mas nóis goza! E sem cortes, please. Texto Anterior: Elba faz do palco do TCA um trio elétrico Próximo Texto: `Chefão 3' instaura a tragédia Índice |
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