São Paulo, sábado, 10 de junho de 1995
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Traficante tinha perfil discreto

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Em 1984 Gilberto Orejuela foi preso perto de Madri por tráfico de cocaína. Extraditado para a Colômbia dois anos depois, foi solto por falta de provas.
Até então, Orejuela era conhecido como um bem-sucedido empresário do comércio farmacêutico que investia em construção civil e comprou uma estação de rádio.
Sócio de clubes de elite, foi também acionista majoritário do banco dos Trabalhadores. Também ligou seu nome a times de futebol e equipes de kart.
Seu estilo de administrar o cartel de Cali lhe valeu o apelido de ``enxadrista", por saber jogar com as autoridades.
Tendo mantido um perfil mais discreto para si próprio e para sua organização, chegou a ajudar as autoridades no combate ao cartel de Medellín, organização rival.
Até o final da década de 80 as duas organizações trabalhavam juntas. Foi só quando elas entraram em guerra que o cartel de Cali praticou alguns atentados violentos. Orejuela sempre tentou evitar usar a violência para diminuir a atenção das autoridades.
Depois da morte de Pablo Escobar, chefe do cartel de Medellín, em choque com a polícia em 93, os EUA começaram a pressionar a Colômbia para capturar também os chefes do cartel de Cali.

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