São Paulo, quinta-feira, 15 de junho de 1995 |
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A BRIGA PELA MP DAS COTAS Quem apoiou Pedro Malan (Fazenda) Gustavo Loyola, novo presidente do BC Defensor ortodoxo do Plano Real, é contrário a qualquer restrição à abertura econômica. Everardo Maciel, secretário da Receita Federal Não concorda com a renúncia tributária prevista pela MP, que reduziu de 18% para 2% o II para matérias-primas e máquinas, até 1999. Gustavo Franco, diretor de Assuntos Internacionais do BC Outro defensor intransigente do Plano Real, não admite recuos na abertura econômica. Luiz Felipe Lampreia, ministros das Relações Exteriores Contra o regime de cotas, pois fere os acordos do Mercosul e as regras estabelecidas pela Organização Mundial do Comércio. Quem apoiou José Serra (Planejamento) José Roberto Mendonça de Barros, secretário de Política Econômica Acredita que as cotas para a importação de veículos podem reverter os déficits da balança comercial. Dorothéa Werneck, ministra da Indústria e Comércio Pela intervenção do Estado na economia. Também defende o regime de cotas para reverter os déficits da balança comercial. Federação das Indústrias do Estado de São Paulo Como entidade de classe, defende o regime de cotas de importação, pois ele protege a indústria nacional. Anfavea A entidade que representa as montadoras sempre defendeu as cotas, pois elas reduzem a concorrência dos importados com os veículos produzidos no país. OUTROS PERSONAGENS Clóvis Carvalho, ministro-chefe da Casa Civil, e o presidente Fernando Henrique Cardoso Atuaram como árbitros e conseguiram compatibilizar as divergências entre Serra e Malan. Texto Anterior: Malan, Serra e Cavallo se reúnem para discutir limite Próximo Texto: Relator prevê modificações Índice |
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