São Paulo, quinta-feira, 15 de junho de 1995 |
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Trios nordestinos fazem som ao vivo
PATRICIA DECIA
Eles tocam de duas a três vezes por noite, entre 23h30 e 4h, com um repertório que inclui músicas de Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro a Elba Ramalho. Nos intervalos das apresentações, o forró continua com som de fita ou então toca-se um pouco de funk, ritmos caribenhos e MPB. O Remelexo é animado pelo Trio Azulão, com quatro entradas por noite. Os dois trios (Virgulino e Azulão) tem uma característica mais nordestina. ``Quando começamos, o forró era só 30% do nosso repertório", diz Fábio Marão, 23, baixista da banda Mafuá. O forró também impôs a supremacia no Remelexo. A casa começou em uma centro de capoeira, segundo uma das sócias, Lúcia de Souza Reis, 34, e deveria abrigar várias atrações. ``O pessoal vai mesmo é para dançar forró". Segundo ela, o público do forró é formado por pessoas que procuram uma ``alternativa aos Jardins".Carlos Magno de Souza, um dos promotores de festas no Equilíbrio, diz que o espaço também reúne gente que ``migrou" de boates como o Limelight e a Allure. Para os simpatizantes da ``dança de dois", Souza também promove há um ano a ``Festa da Dona Maria". Sem endereço ou data certa, a festa reúne cerca de mil pessoas -a maioria de adeptos do forró- todos os meses. ``Estamos na 12ª edição", diz. A próxima deve acontecer em agosto, no Circo Escola Picadeiro. Texto Anterior: Ritmo invade os Jardins às terças Próximo Texto: Prefeitura joga dívida de R$ 140 mi para 98 Índice |
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