São Paulo, segunda-feira, 19 de junho de 1995 |
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Catanduva tem 1º homicídio em um ano
DA FOLHA NORTE Ciúme foi a causa apontada pelo comerciante José Luiz Lopes, 29, para justificar o assassinato do pedreiro Paulo Cesar Lacróes, 34. Esse foi o primeiro caso de homicídio registrado nos últimos 12 meses em Catanduva (385 km a norte de São Paulo).``Ele estava tentando namorar minha esposa", disse Lopes, preso esta semana pela Polícia Militar após uma briga no Jardim Soto. O último caso de homicídio registrado em Catanduva data de junho do ano passado, quando a enfermeira Maria Izildinha Segateli, 34, foi morta pelo suposto amante, Alcides Pavani, em uma escola pública da cidade. Em 93, a cidade havia registrado três casos de assassinatos e 17 tentativas. No início de 94, o número de mortes caiu para quatro -três em março e uma em junho. Catanduva é a terceira principal cidade da região Norte do Estado, com cerca de cem mil habitantes. No período da safra de cana-de-açúcar, principal atividade agrícola local, a cidade recebe cerca de 6.000 ``migrantes" para trabalhar nas destilarias. O combate às gangues de menores infratores, o policiamento na madrugada e a contratação de mais 40 policiais são apontados pelo tenente-coronel do 30º Batalhão de Polícia Militar do Interior, Joel Marco Carrera, 47, como redutores da violência urbana. O Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente e a polícia montaram programas de atendimento aos menores carentes para reduzir a criminalidade. Catanduva era conhecida pelas gangues de menores que incendiavam lojas e espancavam jovens na saída das escolas para roubar bonés e tênis. Texto Anterior: Suspeito de roubo é linchado na zona sul Próximo Texto: Ecstasy chega ao interior de São Paulo Índice |
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