São Paulo, segunda-feira, 19 de junho de 1995 |
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Brasil aumenta inscrições para assegurar posição em Cannes
NELSON BLECHER
São assinados por agências nacionais 321 dos 4.210 comerciais de TV inscritos por mais de 50 países. O número triplicou desde 1992 e é quase dez vezes superior ao de 1990. Por esse critério, o país fica abaixo apenas dos Estados Unidos (795 inscrições) e Inglaterra (359). Já em número de anúncios de mídia impressa (449), que concorrem no Press & Poster Festival, as agências brasileiras só perdem para as britânicas, com 522 peças. O grande número de inscrições brasileiras se deve ao empenho de permanecer no primeiro time da propaganda mundial e é reflexo, ainda, da euforia que tomou conta do mercado após o Plano Real. Tanto é assim que o setor atingiu faturamento recorde de US$ 6,6 bilhões em 1994, de acordo com a Nielsen. Resta ver se tantas inscrições resultarão em prêmios. Em 1989 os publicitários brasileiros ganharam 16 leões. Essa performance nunca mais se repetiu. No ano passado houve oito filmes premiados, o que garantiu ao país a quarta posição no ranking internacional. Os autênticos ``caça leões" de Cannes são norte-americanos e ingleses. Dos 120 leões concedidos em 1994, 31 foram para os Estados Unidos e 21 para a Inglaterra. O burburinho das apostas já começou nos bares dos grandes hotéis de Cannes, ensolarado balneário do sul da França que nesta semana se transformará no epicentro da propaganda mundial. Por conta de uma entrevista concedida pelo publicitário inglês Anthony Marcantonio, há quem julgue que a surpresa desta vez vem de Portugal, cujo desempenho desde 1990 se resume a quatro leões. (NB) Texto Anterior: Gerar impacto não basta para convencer consumidor Próximo Texto: Associação traz a 7ª agência inglesa ao país Índice |
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