São Paulo, terça-feira, 20 de junho de 1995 |
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PMDB omitiu gasto de R$ 1,2 mi na eleição XICO SÁ XICO SÁ; EMANUEL NERI
Os gastos foram feitos pela campanha de Barros Munhoz, candidato derrotado do partido nas eleições para o governo paulista, no ano passado. A campanha deixou de fora da lista entregue ao TRE (Tribunal Regional Eleitoral) os gastos com a empresa Espaço Livre Promoções Artísticas. Essa firma fez a produção de shows com artistas para animar os comícios de Munhoz e agora cobra a dívida na Justiça. No relatório para o TRE, o PMDB não menciona contrato com a Espaço Livre. Ao partir para a cobrança jurídica, a empresa acabou revelando o ``buraco" deixado na contabilidade peemedebista. A Corregedoria Eleitoral do TRE informou ontem que nada pode ser feito para punir nenhum partido em casos desse tipo. Ninguém contestou a contabilidade do candidato durante o mês de novembro do ano passado, quando o PMDB entregou a sua prestação de contas. Passado esse prazo, não existem punições previstas na legislação eleitoral. A dívida com a Espaço Livre representa mais de um terço do total declarado como despesa da campanha -R$ 3,7 milhões. Munhoz nega o seu envolvimento. ``Quem fez a prestação de contas não fui eu. Foi o comitê de finanças do PMDB". Além dessa cobrança da Espaço Livre, o PMDB enfrenta outra dívidas de R$ 940 mil. Cobrada, a direção do partido pediu providências a Munhoz, que também negou ser autor desses gastos. Os dirigentes recorreram, então, a Frederico Pinto Coelho, o Lilico, irmão do ex-governador Fleury, que fez a mesma negativa. Colaborou EMANUEL NERI, da Reportagem Local. Texto Anterior: Presidente da UNE diz que Serra 'piorou' Próximo Texto: Antidepressivo pode elevar risco de infarto Índice |
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