| São Paulo, terça-feira, 27 de junho de 1995 |
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San Francisco luta por verbas SASKIA REILLY * SASKIA REILLY
A seguir, os principais trechos de sua entrevista ao World Media. * World Media - Na Europa, as cidades norte-americanas têm uma imagem de serem infestadas de criminalidade e tensões raciais. Vale para San Francisco? Jordan - A mídia exagera. É claro que os problemas existem, mas não na proporção que as pessoas são levadas a acreditar. Em San Francisco, por exemplo, a criminalidade pesada caiu dramaticamente nos dois últimos anos -mais de 20%. World Media - Na Europa, os governos centrais frequentemente assumem grande parte da responsabilidade pelas principais cidades de cada país. Por que isso não acontece nos Estados Unidos? Como essa falta de interesse por parte do governo federal afeta sua cidade? Jordan - Infelizmente, os governos estadual e federal ajudam cada vez menos. A triste verdade é que é no nível municipal que os problemas são resolvidos -especialmente os problemas relativos à criminalidade, falta de moradia e desemprego. World Media - Muitos urbanistas dizem que um dos principais problemas das cidades norte-americanas é que elas são isoladas institucionalmente dos subúrbios que as cercam, e que frequentemente são mais ricos do que elas. Em seu caso, não seria melhor se toda a área da baía tivesse um único governo municipal e um único prefeito? Jordan - Não. As regiões da área da baía são diversificadas demais para serem administradas por uma única prefeitura. Existem muitos interesses conflitantes -urbanos versus rurais- que só levariam a uma interrupção do progresso. World Media - O senhor considera os carros um perigo real para San Francisco? Deveriam ser proibidos de entrar no centro da cidade? Jordan - Não. Mas exorto todos os cidadãos e visitantes a utilizarem o transporte público ao máximo, para aliviar os congestionamentos. World Media - Quais são os maiores problemas de San Francisco? Jordan - O maior problema é o corte de recursos por parte do governo federal. Tradução de Clara Allain. Texto Anterior: Berlim está em obras Próximo Texto: Jerusalém não negocia Índice |
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