São Paulo, terça-feira, 27 de junho de 1995
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CDB foi o que mais rendeu desde julho

DA REDAÇÃO; DA SUCURSAL DO RIO

Todas as aplicações atreladas aos juros ficaram acima da inflação de 35,30%; dólar, ouro e ações perderam
Todas as aplicações financeiras que rendem juros deram ganhos reais aos investidores nesses primeiros 12 meses de Plano Real. Prejuízo teve quem optou por ouro, dólar e ações.
A maior rentabilidade líquida de julho de 94 a junho de 95 foi a do CDB (Certificado de Depósito Bancário) prefixado, com 61,39% brutos e 55,25% líquidos.
Em seguida vieram os fundos de renda fixa e de commodities (ver gráfico ao lado), com alguma vantagem sobre a poupança, que ganhou competitividade só a partir de março de 95, com a mudança do redutor da TR (1,2% para 1%).
O dólar deu prejuízo porque o governo usou-o para segurar os preços internos.
Ações também foram mal e tiveram, para complicar, o estouro da crise mexicana em dezembro.
Ao comentar o IPC-r de 1,82% em junho, a chefe do departamento de índices do IBGE, Márcia Quintslr, disse que a tendência da inflação é de alta.
Ela diz que as principais razões para esta possível alta são o aumento do preço do botijão de gás e das tarifas de transportes públicos. Os alimentos (-0,47%) puxaram o IPC-r para baixo em junho.

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