São Paulo, sábado, 1 de julho de 1995
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Governo não aceitará pressões, diz Malan

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro da Fazenda, Pedro Malan, disse ontem que o governo não aceitará pressões das estatais para reajustes de tarifas públicas. Ele não disse se haverá aumento de tarifas nos próximos meses.
A regra geral para evitar o reajuste de preços, segundo ele, será a redução dos custo, diminuição dos gastos nas empresas, aumento da produtividade e reprogramação dos investimentos.
Isso não significa, segundo o ministro, que o governo tenha decretado o congelamento das tarifas públicas. ``Não operamos com base no congelamento de preços."
O secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, José Milton Dallari, admitiu pressões de vários setores para reajuste de preços.
Ele disse que reajustes só serão admitidos com base na análise das planilhas de custos. As tarifas públicas federais estão sem aumento desde a implantação do real.
Os setores que estão com custos mais defasados são telecomunicações, combustível (álcool) e energia elétrica. O governo tem negociado com as prefeituras reajustes escalonados para tarifas de ônibus, água e esgoto.

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