São Paulo, domingo, 2 de julho de 1995 |
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Habitação terá menos dinheiro que o previsto
GABRIELA WOLTHERS; GUSTAVO PATÚ
O programa de governo ``Mãos à Obra" afirma que os R$ 2,2 bilhões sairão de recursos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). Mas o fundo continua com recursos escassos. Segundo informações do Conselho Curador do fundo, R$ 500 milhões, no máximo, serão investidos em casas populares neste ano. Já o programa Comunidade Solidária, criticado no início do governo por sua inoperância, inicia sua função de coordenar as ações governamentais para o combate à fome e à pobreza. O governo liberou R$ 54 milhões para o programa do leite -Itamar Franco destinou, durante todo o ano de 1994, R$ 40 milhões. Segundo o Comunidade Solidária, o programa do leite está atendendo a 740 mil pessoas. Dados do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), órgão vinculado ao Ministério do Planejamento, mostram que, em 1990, data da última coleta de informações, havia cerca de 7,5 milhões de famílias consideradas indigentes no país. O programa de distribuição de alimentos já está em implantação em 58 cidades do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. O Ministério da Educação, por sua vez, avançou na meta de descentralizar o repasse dos recursos do livro didático para os Estados. Em seis meses, o projeto foi implantado em São Paulo e Minas. Com relação ao ensino à distância, foram liberados R$ 45 milhões para que 30 mil escolas adquiram aparelhos de TV, videocassetes e antenas parabólicas. O Brasil, segundo dados do ministério, possui cerca de 190 mil escolas públicas de 1º grau. O lançamento da ``TV Escola", um canal exclusivo voltado para o treinamento de professores, está previsto para setembro. (Gabriela Wolthers e Gustavo Patú) Texto Anterior: FHC cumpre reforma, mas fracassa no social Próximo Texto: Bases do PSDB migram para o Nordeste Índice |
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