São Paulo, domingo, 2 de julho de 1995
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Acidentes em dobraram em 94

DA REDAÇÃO

O número de acidentes em elevadores no ano passado foi duas vezes maior do que em 93 na cidade de São Paulo, segundo o Contru (Departamento de Controle de Uso de Imóveis).
O aumento dos acidentes na cidade levou o Contru, ainda no início de 94, a mudar a regulamentação para controle de manutenção de elevadores e lançar um manual sobre o uso do equipamento.
O manual continha informações para que leigos também pudessem verificar as condições de segurança.
O objetivo era estabelecer um controle mais rigoroso da manutenção dos aparelhos.
Segundo o Contru, cerca de 80% dos elevadores de apartamentos residenciais de São Paulo teriam que ser interditados se houvesse uma verificação mais acurada das normas de segurança.
Só em janeiro de 94 três pessoas morreram em acidentes com elevadores.
Ao longo do ano o número de mortos chegou a seis em oito acidentes. Em 93 os mortos foram cinco e os acidentes, quatro.
Em abril do ano passado, o Contru interditou um dos edifícios do Crusp (Conjunto Residencial da Cidade Universitária da USP) depois que o estudante de filosofia Moisés da Silva Santos caiu do 6º andar ao entrar em um dos elevadores do prédio.
Três meses antes, em janeiro, Odete Machado Siqueira, 62, teve a cabeça decepada pelo elevador do Hospital das Clínicas.

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