São Paulo, domingo, 2 de julho de 1995 |
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Entidade vê "momento delicado"
ANTONIO CARLOS SEIDL
O diretor do Departamento de Economia da Fiesp, Boris Tabacof, diz que isso é consequência das medidas restritivas do governo na área de oferta de crédito. ``Os indicadores econômicos de junho apontam queda de vendas, produção e emprego", diz. Segundo a Fiesp, a diferença entre um desaquecimento programado da demanda e uma recessão é apenas ``uma questão de grau". ``O desaquecimento ajudará a fazer os ajustes na área do comércio exterior com efeitos moderados sobre a produção e emprego, mas a recessão trará todo um conjunto de efeitos desagradáveis", diz a entidade. Tabacof diz que uma recessão no momento reduzirá não somente os níveis de produção e emprego além daqueles desejáveis, mas mudará as expectativas dos empresários, afetando negativamente as decisões de investir. ``Os investimentos em andamento serão menos afetados mas os programados poderão ter atrasos ou cancelamentos", diz. A Fiesp defende a total desoneração dos investimentos para reduzir seus custos. Tabacof diz que os impostos incidentes sobre bens de capital (equipamentos para a produção industrial) chegam a aumentar em até 40% os preços das máquinas no Brasil. (ACS) Texto Anterior: Real está aprovado pela indústria, afirma Fiesp Próximo Texto: Plano faz a produção crescer Índice |
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