São Paulo, sexta-feira, 7 de julho de 1995
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Iraque nega ter arma biológica

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O governo do Iraque disse ontem que destruiu todas suas armas biológicas antes da Guerra do Golfo, contra os EUA. Segundo o chanceler iraquiano, Mohammed al-Safaf, o governo avaliou que elas traziam perigo e eram inúteis.
A missão do Iraque junto à ONU divulgou nota criticando a embaixadora dos EUA, Madeleine Albright. "Ela não perde a chance de atacar o Iraque com tolices".
A embaixadora havia pedido ao Conselho de Segurança da ONU que mantivesse uma ``postura firme" contra o Iraque, por causa da revelação de que o Iraque desenvolveu armas biológicas.
Armas biológicas usam vírus e bactérias para espalhar doenças. Sua produção é proibida por tratados internacionais.
As armas teriam sido construídas em 1989, antes de o Iraque invadir o Kuait, e destruídas, segundo Bagdá, em 1990. O vice-premiê Tarek Aziz disse crer que a ONU reconhecerá o desarmamento.
O governo de Bagdá prometeu divulgar dados completos sobre o programa de construção e destruição das armas no final de julho.
O presidente da Comissão Especial da ONU para o Iraque, Rolf Ekus, disse em relatório que ``o Iraque insistiu em que seu programa biológico militar fosse limitado à investigação defensiva".

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