São Paulo, segunda-feira, 24 de julho de 1995 |
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Incentivos atraem 249 indústrias ao Estado
PAULO MOTA
Segundo Viana, estas indústrias investiram US$ 2,7 bilhões no Ceará, gerando 49.216 novos empregos diretos e 197.656 indiretos. As novas indústrias respondem hoje por 27% do PIB (Produto Interno Bruto) do Estado. Para atrair investidores, o governo cearense criou um mecanismo que garante às empresas que se instalarem no Estado, por dez anos, um empréstimo relacionado à receita dos impostos gerados pela empresa. O empréstimo é de 75% da receita para as empresas que se instalarem no interior e 45% para as que forem para a capital. O prazo para o pagamento é de três anos. Segundo Viana, o mecanismo não provoca queda na receita do Estado. Ele afirmou que nos últimos oito anos a receita do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias) do Ceará cresceu 50% e a do IPI (Imposto de Produtos Industrializados), 400%. Além do incentivo, o governo entra com o apoio na infra-estrutura como energia, água, estradas, comunicação e terreno -faz até terraplanagem para a construção da indústria. Entre as indústrias que se instalaram no Ceará nos últimos quatro anos está o grupo paulista Vicunha, que investiu R$ 460 milhões na construção de três fábricas responsáveis pela criação de 9.000 empregos diretos. Viana afirmou que o governo do Ceará tem como objetivo atrair, nos próximos quatro anos, mais 200 indústrias para o Estado, com um investimento de R$ 2 bilhões. Texto Anterior: Governo quer depender menos da União Próximo Texto: Governos defendem benefícios fiscais Índice |
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