São Paulo, quinta-feira, 27 de julho de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Slash dá saudades do Guns
LUIZ ANTÔNIO RYFF
Para se ter uma idéia do que foi o show, deu para sentir saudade das composições do Guns. A Slash's Snakepit tocou as músicas do disco da banda, ``It's Five O'Clock Somewhere", pouca coisa do álbum solo do guitarrista Gilby Clarke, ``Pawshop Guitar", e duas versões de clássicos. Foi o suficiente para incendiar a platéia. Formada por Slash, Clarke (que deixou recentemente o Guns N'Roses), Eric Dover (vocal), James Lomenzo (baixo) e Brian Tichy (bateria), a banda deixa a desejar. Slash e Clarke são bons guitarristas. Principalmente Clarke, que é mais rápido e técnico. Mas Dover é um careteiro afetado. Sua concepção de presença de palco se resume a ficar rebolando entre um ou outro malabarismo primitivo com o microfone. O baterista espanca o instrumento e o baixista faz número no palco. O público não parecia se importar muito com isso, pelo menos quando um dos integrantes da banda tirava a camisa... Mas pediu músicas do Guns em coro. Slash tocou meia dúzia de acordes de ``My Michelle" e ``Rocket Queen" e parou, sorrindo sarcástico, antes de voltar às músicas da Snakepit. Apesar da postura roqueira, a banda derrapa na ``farofa", como Bon Jovi ou Poison. No repertório não faltaram baladas para o público balançar os braços. Houve até quem acendesse isqueiro. O ``melhor" ficou reservado para o bis, quando a banda preferiu tocar as músicas dos outros. Texto Anterior: Paulo Miklos estréia solo em São Paulo Próximo Texto: Lonnie Brooks alterna gritos e sussurros em show ``familiar" Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |