São Paulo, quarta-feira, 2 de agosto de 1995 |
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Ex-marido afirma que vai entrar na Justiça
PATRICIA DECIA
Segundo ele, a família frequentava o hipermercado havia vários anos. ``Desde que foi inaugurado ela fazia as compras lá, por considerar o local seguro. Nós também procuramos sempre ir a shoppings para evitar ser vítimas de assaltos", afirmou. Ele acredita que a ex-mulher não tenha sido estuprada pelo homem que a matou. ``Ela sempre disse que não permitiria um estupro, que reagiria antes", disse. Ele vai levar os três filhos do casal (duas meninas e um menino) para Recife (PE), onde vive há três anos e meio com outra mulher. Jordão disse que os filhos não foram acompanhar o enterro da mãe ontem (leia texto ao lado) por escolha própria. ``Deixei que eles decidissem. Eles preferiram não ver a mãe naquele estado." Ele negou que sua filha J.C.C.J., 7, será submetida a tratamento psicológico. ``Vou esperar um tempo para saber se isso é necessário", disse. O pai afirmou que J.C. está reagindo bem à perda da mãe. ``Ela fala que a mãe está melhor que nós porque está no céu", afirmou. Jordão foi casado com Lucicleide por 13 anos e estava separado há quatro. Segundo ele, a mulher viveu por três anos com um outro homem, de quem estava separada havia 40 dias. O ex-namorado, também corretor de imóveis, não foi convocado para depor. O delegado Nélson Rodrigues nem sequer checou sua ficha policial. ``Ele está acompanhando o caso por meu intermédio", disse Jordão. No dia do crime, ela teria ido ao supermercado para comprar uma bíblia para o ex-namorado. Lucicleide, Jordão e os filhos são frequentadores da igreja evangélica Renascer em Cristo. (PD) Texto Anterior: Só depoimento não condena Próximo Texto: Família é contra reconhecimento Índice |
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