São Paulo, quarta-feira, 2 de agosto de 1995 |
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Família é contra reconhecimento
DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE A família da corretora de imóveis Lucicleide de Souza França, morta sábado em São Paulo, quer evitar que a filha dela, J.C.F.J., 7, faça o reconhecimento de suspeitos do crime.``Se fosse minha filha, não deixaria", afirmou em Recife a irmã da vítima, Luzinete Souza França. Segundo ela, a menina, que seria a única testemunha do homicídio, ``está profundamente traumatizada". Luzinete disse que a criança já tentou identificar dois suspeitos, mas não reconheceu nenhum deles. Com a ajuda dela a polícia elaborou um retrato falado do criminoso. ``Achamos que a polícia e a Justiça têm meios de descobrir o autor do crime sem precisar da presença da minha sobrinha", disse. A família da corretora, afirmou a irmã da vítima, acredita que a menina só tenha se salvado porque o carro em que estava com o assassino bateu. O corpo da corretora foi enterrado às 11h15 no cemitério Parque das Flores, ao lado do irmão, Luciano, morto há 13 anos num acidente de carro. A solenidade, precedida por um culto evangélico -a família é da religião Batista-, foi acompanhada por cerca de cem pessoas. Não houve manifestações. Parentes e amigos limitaram-se a comentar o crime, em voz baixa, exigindo a prisão do assassino e ``justiça". Texto Anterior: Ex-marido afirma que vai entrar na Justiça Próximo Texto: Exército retira armas achadas em Cumbica Índice |
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