São Paulo, quarta-feira, 2 de agosto de 1995
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"Pool" pode salvar banco Econômico

LUIZ FRANCISCO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR

O presidente do grupo Odebrecht, Emílio Odebrecht, disse ontem em Salvador (BA) que um ``pool" de empresas pretende injetar US$ 160 milhões na compra de ações do Banco Econômico, sob ameaça de intervenção.
Além da Odebrecht, o negócio teria as participações dos grupos Ultra, Suzano e Mariani. Todos os grupos são sócios da Odebrecht em investimentos no pólo petroquímico de Camaçari.
Ele condicionou sua participação nas negociações à parceria com o grupo Mariani. ``Este é o único grupo que tem `know-how' em investimentos financeiros e a Odebrecht não vai entrar sozinha em um negócio que desconhece".
Odebrecht disse que o grupo pretende investir US$ 160 milhões no controle acionário do Econômico.
Pela legislação brasileira, qualquer empresa que investir mais de 10% do seu patrimônio líquido na compra de ações precisa dar explicações ao mercado financeiro.
Ele não comentou as informações publicadas na Folha na coluna de Luís Nassif. Segundo a coluna, a Odebrecht injetaria capital no banco com títulos que tem a receber da União.

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