São Paulo, quarta-feira, 2 de agosto de 1995
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Café cibernético vira moda em Nova York

ROBERTO GUIMARÃES
FREE-LANCE PARA A FOLHA

A Internet, maior rede mundial de computadores, chegou aos bares. Enquanto no Brasil, o início da operação comercial é tema de discussão de botequim, em Nova York a Internet já é atração de bares descolados. São os chamados cafés cibernéticos, bares que unem paquera, bate-papo, bebidinhas e computadores.
O conceito, surgido em Londres, é simples: o cliente chega, pede uma bebida e aluga um terminal para acionar a Internet. Caso o aventureiro seja virgem no ciberespaço, um especialista ensina como dar os primeiros passos. Se os terminais estiverem lotados ou você não quiser conversar com o mouse, os cafés cibernéticos oferecem mesas sem computadores.
Três endereços foram inaugurados em Nova York nos últimos dois meses. O mais recente é o Cyber Cafe, que fica na rua Lafayette, tradicional reduto de universitários. Pequeno e aconchegante, tem dez PC multimídia e cobra US$ 5 por 30 minutos de acesso. Serve pratos leves, bebidas não-alcoólicas e café expresso de boa qualidade. Para compensar a lei seca, é permitido fumar, fato cada vez mais raro em Nova York.
Mesinhas na calçada e visual de café parisiense são o charme do The Cafe @ (pronuncia-se "at), localizado na antiga St. Marks Bookstore. Livraria de intelectuais descolados, o bar é amplo e tem um bom arsenal de bebidas alcoólicas. Os 15 micros PC e Mac ficam no salão principal. Cobra US$ 10 por hora e oferece cursos para iniciados e iniciantes.

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